O cérebro é o órgão que torna possível o funcionamento do nosso corpo e por isso é sensível aos estímulos dos sentidos, como a visão, a audição, o olfato ou o tato.
Carina Freitas, pedopsiquiatra, desenvolveu um trabalho em que pretendia saber como o cérebro das crianças com autismo perceciona a música familiar e não familiar, em comparação com outras com desenvolvimento típico.
O cérebro é um órgão dinâmico cujo funcionamento depende da interação entre várias regiões. Neste estudo, Carina Freitas, doutorada na área das ciências médicas e neurociências no Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Toronto, conseguiu perceber quais as zonas do cérebro que respondem a certos estímulos, como a audição de música.
Ao longo dos anos, muitas instituições que trabalham com pessoas com autismo têm sido testemunhas dos benefícios da musicoterapia.
Neste momento, Carina Freitas, que também fez uma pós-graduação em Media & Medicina na Harvard Medical School, pretende divulgar o seu trabalho, para que este possa ajudar estas pessoas.