O ano arrancou com um inédito excedente orçamental em democracia, mas bastaram pouco meses para que uma realidade de “novos pobres” criados pela pandemia de covid-19 transformasse o saldo positivo das contas públicas numa memória do passado.
A pandemia de covid-19 levou à maior quebra trimestral da economia portuguesa desde que há registo, no segundo trimestre, e o défice das contas públicas em 2020 deverá ser o maior desde 2014.
O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia da covid-19, uma infeção respiratória viral que fez correr o mundo sobressaltado atrás de uma vacina, descoberta e administrada em tempo recorde na esperança de um regresso à vida normal.
A pandemia testou ao máximo os serviços de saúde. Obrigou a parar a assistência a doentes não urgentes, suspendendo consultas, cirurgias e tratamentos, mas também pressionou respostas novas do Serviço Nacional de Saúde, mesmo com os profissionais no limite.
A pandemia de covid-19 tudo mudou em 2020, com o afastamento social a deixar marcas profundas e a lembrar que Aristóteles tinha razão: o Homem é um animal social.
O estado de emergência foi decretado em Portugal pela primeira vez em democracia no ano de 2020, devido à pandemia de covid-19, em dois períodos distintos com um intervalo de seis meses, durante quase cem dias.
O novo coronavírus, detetado na China em novembro de 2019 e que rapidamente se espalhou pelo planeta, mudou os conceitos de vida da maioria dos 7.600 milhões de habitantes no mundo, perante a impreparação sanitária para o combater.
A Redação da Lusa elegeu a pandemia de covid-19 como o único acontecimento a distinguir em 2020, e os profissionais de saúde e os cientistas como personalidades, numa escolha inédita que corresponde a um ano extraordinário.
Uma comissão internacional copresidida por José Manuel Durão Barroso vai propor aos líderes do G20, grupo das 20 maiores economias mundiais, reformas para garantir uma “relação saudável” entre as políticas económicas, a sociedade e os sistemas de saúde.
O Presidente da República realça no diploma do estado de emergência com efeitos entre 24 de dezembro e 07 de janeiro que a violação das normas desta declaração configura crime de desobediência.
O Presidente da República propôs hoje ao parlamento a renovação do estado de emergência até 07 de janeiro, abrangendo o Natal e a passagem de ano, decisão que já tinha apontado como provável no início deste mês.
A rede social Twitter anunciou hoje que vai começar a remover desinformação do seu ‘site’ sobre as vacinas contra a covid-19.
O Conselho de Ministros, reunido eletronicamente, deu hoje parecer favorável ao decreto presidencial de renovação do estado de emergência, adiantou fonte oficial à agência Lusa.
A Madeira assinalou hoje 24 casos de covid-19, elevando o total de infeções ativas para 321, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo também o registo de mais uma morte, 17 recuperações e 66 situações suspeitas.
Maria de Belém lembrou hoje que “a capacidade para fazer uma vacina, existe em várias estruturas de saúde e deve ser feita dentro dos procedimentos de segurança e de qualidade exigidos”.
A Madeira registou hoje mais uma morte associada à covid-19, elevando o número de óbitos para sete, indicou a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, esclarecendo que se trata de uma mulher com 87 anos.
A coordenadora do BE defendeu hoje que o Governo deve usar a requisição civil, prevista em anteriores decretos presidenciais, para colocar toda “a capacidade de saúde instalada em Portugal” sob o comando do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os centros de dia, centros de convívio e centros comunitários na Madeira vão encerrar a partir de sexta-feira por um período de quinze dias, indicou hoje o Governo Regional, sublinhando que a medida é de "natureza excecional".
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) quer que os médicos em regime de prestação de serviço no INEM sejam substituídos por profissionais especializados integrados nos quadros, pagos de igual forma, pedindo a negociação de um acordo coletivo de trabalho.
O Hospital da Cruz Vermelha elegeu hoje em assembleia-geral o novo Conselho de Administração, que integra dois ex-secretários de Estado da Saúde, Francisco Ramos e Manuel Teixeira e entra em funções de imediato.
O presidente do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) anunciou hoje as prioridades da comunidade internacional para a recuperação dos impactos da pandemia de covid-19 em linha com os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Os casos de infeção pelo vírus da covid-19 num lar do concelho de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, subiram para 65 e a câmara municipal já criou uma zona de concentração e apoio à população (ZCAP).
O Conselho Económico e Social das Nações Unidas identificou hoje os acordos para a compra prioritária de vacinas em países ricos, a propriedade intelectual e a fraqueza das cadeias de abastecimento como problemas principais no combate à covid-19.
Um surto de covid-19 com três meninas e quatro funcionárias infetadas foi detetado no lar de uma fundação em Beja que acolhe crianças e jovens em risco, disse hoje à agência Lusa a presidente da instituição.