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PR antevê migrações como tema central nas autárquicas e presidenciais

Lusa
28-01-2025 15:08h

O Presidente da República considerou hoje que as migrações vão ser um tema central nas autárquicas e presidenciais e que é natural os líderes partidários procurarem formular uma opinião coincidente com a que será defendida nessas eleições.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, a propósito das recentes declarações do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, sobre imigração, que se escusou a comentar, mas que associou ao facto de este ser num "ano eleitoral".

"Sabem como a nível local é muito importante esse tema, o tema das migrações, é particularmente importante, porque é um tema muito sensível para as populações", referiu.

"Mas é também, logo a seguir, e já está quase a ser, de eleições presidenciais, e nós sabemos que também nesse domínio é importante o esclarecimento do tema", acrescentou.

Segundo o chefe de Estado, "o tema das migrações há de ser um dos três, quatro, cinco grandes temas de debate nas locais e nas presidenciais e, portanto, é natural que os líderes partidários tentem formular uma opinião, atempadamente, que é a opinião que o partido vai defender no terreno, quer nas locais quer nas presidenciais".

Quanto às presidenciais de janeiro de 2026, "daqui a menos de um ano", Marcelo Rebelo de Sousa acredita que "no próximo mês e nos meses seguintes ficará muito claro o elenco das candidaturas presidenciais, o que é um recorde", mas na sua opinião "é estabilizador em termos políticos, porque se sabe como é que vai ser o debate".

O Presidente da República prevê que "vai ser um debate contínuo, locais de um lado, presidenciais do outro".

Neste contexto, questionou se os partidos "querem aprovar o Orçamento para o ano que vem antes de ficar claro ou ao mesmo tempo fica claro qual é o resultado das locais e depois das presenciais, ou só depois" e se vão optar por "fazer acordos, por exemplo, sobre justiça antes disto tudo, ou só depois".

"Mas, digamos, o importante é que tudo o que é fundamental nos próximos meses está em cima da mesa e é para a decisão dos líderes partidários, nomeadamente do primeiro-ministro e dos líderes da oposição", completou.

Interrogado se preferia que isso acontecesse antes ou depois, respondeu: "Eu não tenho preferências. Eu em matéria de presidenciais, o que for é o que é. Em termos locais, o que for é o que é. Aí as preferências serão dos próprios candidatos, locais e presenciais, e dos partidos apoiantes".

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