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Covid-19: República Checa regula preço dos testes de diagnóstico

LUSA
14-05-2020 18:48h

A República Checa decidiu regular a partir de sexta-feira o preço dos testes de diagnóstico à doença covid-19, estipulando que a realização deste teste só poderá custar no máximo 67 euros, anunciou hoje o ministro da Saúde checo.

“Os testes para pessoas que não são financiados por seguros são a maioria. Queremos que tenham preços razoáveis e que não surjam muitas diferenças nos preços”, disse Adam Vojtech, através de uma mensagem publicada na rede social Twitter.

Os testes de diagnóstico à covid-19 em questão, o PCR (do inglês, Polymerase Chain Reaction), podem ser realizados em laboratórios privados ou em entidades de saúde pública e podem custar atualmente naquele país até 120 euros.

Os checos que decidam viajar para o estrangeiro, principalmente por motivos profissionais, devem apresentar um diagnóstico negativo no país de destino, de forma a evitar um possível período de quarentena, e devem fazer o mesmo no regresso ao território checo.

Os preços atualmente praticados acabaram por encarecer as despesas dos checos e gerar alguns protestos, nomeadamente entre aqueles que se deslocam aos países vizinhos para trabalhar.

A medida de regulação de preços será aplicável, entre outras categorias, às pessoas que solicitem o teste por conta própria.

A República Checa, país com cerca de 10,5 milhões de habitantes, regista, até à data, 8.330 casos de infeção pelo coronavírus confirmados, incluindo 292 vítimas mortais.

Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 297 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias France Presse (AFP).

Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (1,88 milhões contra 1,81 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (113 mil contra 161 mil).

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