Em comunicado, a Tika refere que o programa de formação para profissionais de saúde, que decorreu entre 27 e 31 de outubro, foi realizado em colaboração com o Ministério da Saúde de Moçambique, a Universidade de Ancara e a Direção Provincial de Saúde de Maputo.

Durante a formação, os participantes receberam instrução teórica e prática, incluindo visitas aos principais hospitais do país, como o Hospital Central de Maputo, o Hospital Provincial da Matola e a maternidade do Centro de Saúde de Ndlavela, recentemente renovada e equipada pela Turquia.

“Ao longo da formação, dezenas de profissionais de saúde provenientes de diferentes instituições participaram em sessões teóricas e práticas. O projeto tem como objetivo aumentar a capacidade técnica do pessoal das maternidades e contribuir para a melhoria sustentável da saúde materna e infantil em Moçambique”, lê-se no documento.

A equipa de formadores da Turquia foi composta, entre outros, por três professores catedráticos, dois professores associados, um médico especialista em saúde pública, um professor de infectologia pediátrica, um professor de neonatologia, um professor de pediatria, dois professores associados de ginecologia da Universidade de Ancara.

A segunda fase do projeto está prevista para 2026, durante a qual os médicos moçambicanos destacados terão a oportunidade de participar como observadores em cirurgias e exames nos hospitais da Universidade de Ancara, permitindo a partilha de experiências e conhecimentos que reforçarão ainda mais a capacidade do sistema de saúde moçambicano. 

O projeto, lançado sob o lema “Todos merecem um bom começo de vida”, visa não apenas a capacitação técnica, mas também a transformação e o fortalecimento da infraestrutura de saúde materno infantil em Moçambique, acrescenta.