Paloma Mendes, amiga da vítima, questiona as declarações de falta de informação, quando Uno Caimi era seguida desde Julho no SNS, inicialmente no Centro de Saúde Agualva-Cacém e porteriormente, no Hospital Amadora-Sintra onde seria o parto, e como costumam ser os procedimentos.

Perante as declarações da ministra da saúde a dizer que se “tratava de uma gravidez não acompanhada e que muitas destas mulheres não falam português e nem sequer têm um telemóvel”, Paloma Mendes acredita ter sido uma desculpa não fundamentada.

Paloma Mendes também se mostra incrédula com o facto da sua amiga ter sido mandada para casa no dia 29 de Outubro, num estado de hipertensão arterial, apelando a que se tomem medidas.

O conselho de administração da ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno. O caso está ainda sob investigação da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e da Entidade Reguladora da Saúde.