O debate teve início com Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, que além das críticas ao sector privado de como está a reagir a este novo coronavírus, lançou a questão da requisição civil para dar resposta aos inúmeros casos de pessoas infetadas que vão surgindo. António Costa respondeu que para já não é uma questão que se coloque, pois estão a ser feitos trabalhos com os privados e social, não rejeitando essa possibilidade no futuro.

A questão das férias escolares também foi colocada por Jerónimo de Sousa, do PCP, tendo o Primeiro Ministro avançado que estas medidas de ensino à distância possivelmente serão alargadas para depois das férias da Páscoa. Já o PSD, na voz de Ricardo Baptista Leite, revelou a preocupação com os profissionais de saúde que diariamente se queixam de falta de equipamentos de segurança, sendo 8% do total dos infetados, no nosso país, profissionais de saúde.

Ainda que solidário com os profissionais de saúde Telmo Correia, em nome do CDS-PP, questionou o Primeiro Ministro sobre os apoios que estão a ser dados à IPSS’s, ao que António Costa respondeu prontamente.

O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo além dos equipamentos para os profissionais de saúde questionou as medidas que estão a ser tomadas em relação aos testes, dando o exemplo da Islândia, o país que mais testes faz mesmo quando a pessoa não apresenta sintomas.

António Costa continua a afirmar que as medidas tomadas são as corretas tendo em conta o que dizem os especialistas.

O boletim de hoje da DGS dava como infetadas 2995 pessoas, 22 casos recuperados e 43 mortes.