“Com base na resolução do Governo, a UPF deteve os 20 timorenses junto à fronteira e vão ser apresentados à equipa da covid-19 para ficarem em quarentena durante 14 dias”, disse o superintendente João Belo dos Reis, em declarações à agência de notícias timorense, Tatoli.

Em causa estão cidadãos de Balibó, Nunura, Covalima e Oé-Cusse.

A UFP explica que dois estudantes timorenses foram também detidos por terem entrado ilegalmente no país, tendo sido “transportados para Díli de modo a ficarem em quarentena”.

Foram ainda detidos quatro cidadãos indonésios, no posto fronteiriço de Suai, por entrarem ilegalmente em Timor-Leste.

A agência timorense explica que os postos fronteiriços terrestres entre Timor-Leste e a Indonésia estipularam um horário fixo, entre as 10h00 e as 12h00, para a entrada de passageiros.

João Belo dos Reis disse que a ação da UPF está a ser realizada em coordenação com o presidente da Autoridade do Município de Bobonaro, residentes locais, uma equipa do Ministério da Saúde, bombeiros de Maliana e autoridade religiosas.

O objetivo é “sensibilizarem a população sobre a necessidade de medidas de prevenção do novo coronavírus"

A UPF disponibilizou já 100 colchões para as equipas dos postos de Saúde de Batugadé e de Balibó, para que possam criar quarentenas provisórias que deverão acolher cerca de 300 pessoas.

Essa quarentena, que está a ser estabelecida pelo Ministério da Saúde, usará provisoriamente edifícios e lojas, incluindo as do mercado tradicional, segundo a imprensa timorense.

Timor-Leste tem até ao momento um caso confirmado de covid-19.