O Canal S+ conversou com Cristina Caroça, médica especialista em Otorrinolaringologia, que nos explicou as modificações na relação médico-doente, a importância da telemedicina e a união entre públicos e privados, em tempos de Covid-19.
Isolamento social é, por estes dias, uma palavra de ordem.
A Covid-19 veio alterar o modo como nos relacionamos com os outros, as nossas rotinas diárias. Numa tentativa de libertar os hospitais e os profissionais de saúde para auxílio aos infetados, o Governo adiou consultas e cirurgias não urgentes.
Ao Canal S+, Cristina Caroça explicou quais as modificações sociais e as modificações na relação médico-doente que esta pandemia está a criar.
No âmbito do Projeto: Saúde para Todos – Rumo à Sustentabilidade, do Instituto Marquês de Valle Flôr, Cristina Caroça dá consultas de Otorrinolaringologia a pacientes em São Tomé e Príncipe, através do recurso à telemedicina.
Ao Canal S+, a médica apontou os pontos positivos e os pontos negativos da utilização desta ferramenta tecnológica que, por estes dias, pode funcionar como salvaguarda destas consultas presenciais que estão a ser desmarcadas.
O grupo privado CUF, da José de Mello Saúde, já fez saber que vai disponibilizar 50 ventiladores ao Serviço Nacional de Saúde.
Prepara-se também para receber doentes, com a ativação de dois hospitais para diagnóstico e tratamento de doentes por infeção com o novo coronavírus.
Ao Canal S+, Cristina Caroça afirmou que, neste momento, “deveremos funcionar como tropas coordenadas ao som de uma só voz”, referindo-se à necessária união entre públicos e privados na mitigação da pandemia.
Cristina Caroça deixou um apelo para as pessoas ficarem em casa, para que os profissionais de saúde consigam trabalhar em condições e darem resposta a todos os que necessitem.