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"A prioridade, numa fase imediata, são os doentes graves"

Irina Ribeiro
04-09-2025 15:41h

O Canal S+ conversou com Gonçalo Órfão, coordenador nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, para quem a rapidez de ação dos meios de socorro foi determinante no apoio às vítimas do acidente do Elevador da Glória.

A tragédia ocorreu esta quarta-feira, em Lisboa, às 18h08 e os Bombeiros chegaram ao local eram 18h11. A corporação do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, enviou para o local 22 meios terrestres e 62 operacionais. Segundo Gonçalo Órfão, coordenador nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, o facto do funicular estar localizado no ‘coração’ de Lisboa, foi vantajoso.

O médico socorrista, explicou ao Canal S+, o protocolo a seguir em caso de mass casualty incident (MCI) ou acidentes com vítimas em massa:

Segundo Gonçalo Órfão, não foi montado um posto médico avançado, porque não houve necessidade, devido à proximidade hospitalar.
Foi antes criada uma rede de resposta integrada, pelo INEM, que é a entidade responsável, ou seja, o coordenador do sistema integrado de emergência médica, através do CODU- Centro de orientação de Doentes Urgentes, que fez o contato entre os hospitais e as equipas no terreno.

Gonçalo Órfão diz que este foi um momento traumático para todos, sendo necessário dar agora apoio aos envolvidos, vítimas e operacionais.

 

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