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Tratamento das obstruções coronárias reforçado na Covilhã

LUSA
11-07-2024 16:50h

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira começou a fazer, na Unidade de Intervenção da Covilhã, aterectomias rotacionais, procedimento para tratar obstruções coronárias causadas por grandes quantidades de cálcio, informou hoje a instituição.

A ULS Cova da Beira adiantou que o primeiro paciente foi intervencionado na segunda-feira, dia 08, e realçou, em comunicado, que a utilização do dispositivo “representa um avanço importante na oferta de tratamentos cardíacos na região”.

Segundo a instituição de saúde, sediada na Covilhã (distrito de Castelo Branco), “a tecnologia do novo equipamento vem complementar os procedimentos de alta complexidade já disponíveis na Unidade”, que desde fevereiro, quando foi inaugurada, realizou 686 intervenções, entre as quais 206 angioplastias.

De acordo com o coordenador da Unidade de Intervenção da Covilhã, o cardiologista Marco Costa, citado na mesma nota, “o recurso a este dispositivo era essencial para dar continuidade ao trabalho e responder às necessidades dos utentes com angioplastias complexas" numa região com elevada prevalência de doença coronária calcificada.

“A técnica de aterectomia rotacional, seguida da colocação de ‘stent’, está agora disponível para as equipas especializadas da Unidade de Intervenção da Covilhã, que utilizarão o dispositivo conforme necessário”, salientou a ULS Cova da Beira.

A utilização do primeiro rotablador foi feita num paciente com uma lesão superior a 90% numa artéria circunflexa, com “uma grande extensão de doença severamente calcificada”, e o utente apenas precisou no pós-operatório de repouso e vigilância 24 horas, tendo alta no dia seguinte, “com menos queixas de angina, resultando num melhor prognóstico”.

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