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Eleições: Rui Rocha acusa Governo PS de ter abandonado o setor da saúde

Lusa
27-02-2024 19:33h

O presidente da IL acusou hoje o Governo socialista de ter abandonado o setor da saúde e de o ter deixado dividido entre quem tem ADSE, os que têm seguro e os que são "abandonados à sua sorte" à porta dos hospitais.

Numa tarde dedicada ao distrito de Faro, Rui Rocha visitou o local onde, segundo disse, está previsto há mais de 22 anos a construção de um hospital para mostrar o “desleixo e o adiar de soluções” dos sucessivos governos, nomeadamente o socialista.

“Infelizmente estamos aqui num sítio onde devia existir um hospital e onde ele começou a ser discutido e programado há mais de 22 anos, mas o certo é que até hoje não foi construído. Isso implica que a região do Algarve tem uma enorme restrição de acesso à saúde”, disse.

Falando num cenário desolador, o dirigente liberal apontou este como mais um exemplo “da falta de assertividade, proatividade e capacidade de resolver problemas das pessoas, nomeadamente do Governo socialista”.

Insistindo na ideia de que a saúde tem sido uma área abandonada pelo PS, Rui Rocha defendeu que é preciso agir e apresentar soluções.

Por isso, o presidente da IL comprometeu-se, caso venha a ser eleito, a avançar com a construção daquela unidade de saúde num prazo máximo de dois anos, alegando que se trata de uma infraestrutura “absolutamente necessária”.

“Nós temos assistido aos constrangimentos que existem no Algarve, ora em Portimão, ora em Faro há grandes dificuldades, serviços encerrados, muita carência de serviços de saúde e é esse o nosso compromisso com a Iniciativa Liberal este hospital será construído”, garantiu.

Rui Rocha disse ainda que, em matéria de saúde, Portugal é um país a três velocidades: "A velocidade dos funcionários públicos que pagam por um serviço de ADSE, velocidade daqueles que têm meios para terem seguros de saúde e a velocidade daqueles que são abandonados à sua sorte à porta de urgências e de centros de saúde fechados".

Na sua opinião, o país não se tem focado o suficiente nos utentes, sendo essencial evoluir para ter o utente no centro da decisão.

E acrescentou: “Se alguém precisa de uma cirurgia, eu creio que ter uma bata que diz SNS ou misericórdia ou clínica privada é o menos importante se essa pessoa confiar na solução e quiser a solução, isso é decisivo e é isso que temos que fazer”.

Rui Rocha compromete-se, por isso, a trazer soluções e modelos com provas dadas e que funcionam em países que têm bons serviços de saúde.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

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