Não é um homem reservado. Rui Santos Ivo é muito reservado. Ainda assim, o atual presidente do INFARMED aceitou o desafio e passou no Raio X do Canal S+.
Se houve lição aprendida com dois anos de pandemia, foi a necessidade de a Europa falar a uma só voz quando o tema é disponibilidade de medicamentos.
Numa corrida contra o tempo e contra o SARS-COV2, as vacinas estavam desenvolvidas mas ainda não disponíveis. Aos reguladores era agora exigida rapidez, sem descurar a segurança e a confiança das populações que ansiavam por proteção. A Europa juntou-se, agilizou processos e garantiu uma análise em contínuo, antecipando cenários.
Rui Santos Ivo, recorda as reuniões diárias.
Outra vantagem desta colaboração, na ótica do presidente do INFARMED, é a garantia de continuar a ter medicamentos considerados essenciais ao sistema de saúde, mas já com pouco interesse comercial.
A negociação conjunta pode ser uma solução.
A escassez de matéria-prima sente-se a nível europeu, não apenas em Portugal. Entre os principais fornecedores estão paises como a Índia e a China.
A Europa deve, por isso, acautelar-se e garantir que esse fornecimento se concretiza dentro de portas, assim como a produção de fármacos.
Quanto à disponibilidade de medicamentos nas farmácias, Rui Santos Ivo reconhece situações pontuais.
O Raio X a Rui Santos Ivo estreou no dia 27.
A entrevista estará disponível em breve aqui.
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