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Miguel Paiva reconduzido até 2022 na direção do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga

LUSA
24-02-2020 12:55h

Miguel Paiva foi reconduzido como diretor do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), assumindo até 2022 a gestão dos hospitais de Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, segundo despacho hoje publicado.

Segundo a decisão, formalizada na reunião do Conselho de Ministros de 21 de fevereiro e hoje publicada em Diário da República, Miguel Paiva terá neste o seu segundo mandato na liderança dessa rede de hospitais do distrito de Aveiro, após uma primeira comissão de serviço formal entre 2015 e 2017, entretanto prolongada.

"Atendendo a que os atuais membros do conselho de administração do CHEDV cessaram o respetivo mandato a 31 de dezembro de 2017, torna-se necessário proceder à designação de novos membros deste órgão de gestão, para um novo mandato de três anos", lê-se no despacho 2534/2020.

Emitido pelos ministérios das Finanças e da Saúde, o documento designa para funções no conselho de administração cinco membros "cuja idoneidade, experiência e competências profissionais para o desempenho dos cargos são evidenciadas nas respetivas notas curriculares": Miguel Paiva, Sara Pereira e Rita Moutinho, reconduzidos nos cargos, e Carlos Carvalho e Helga Magalhães Lima, como entradas novas.

Carlos Carvalho assume a direção clínica do CHEDV, que desde junho de 2019 estava delegada num coletivo de diretores de serviço, e conciliará as funções de vogal executivo com as de diretor do Serviço de Otorrinolaringologia, que já vinha exercendo. Já Sara Pereira, volta a tomar assento na administração como vogal executiva e diretora de Enfermagem.

Contactado pela Lusa, Miguel Paiva declara que o mérito da sua recondução tem que ser partilhado com "todos os profissionais do CHEDV pelos excelentes cinco anos trilhados juntos".

O gestor admite que esse percurso incluiu "dificuldades e alguns problemas", mas defende: "os resultados que alcançámos - reforçando a imagem de confiança da população no nosso trabalho, aumentando a cada ano a produção de cuidados de saúde, qualificando e diferenciando a nossa resposta e mantendo-nos sempre no topo de eficiência - são motivos de orgulho para todos nós e de incentivo para continuarmos neste caminho".

Sem deixar de reconhecer que "ainda há problemas que precisam de ser ultrapassados e novas questões que precisarão de atenção", Miguel Paiva diz que "o esforço que está a ser levado a cabo pelo país, reforçando os meios à disposição do Serviço Nacional de Saúde [SNS], é um estímulo e uma responsabilidade para todos" os que integram a sua equipa.

"Portugal em geral, e a nossa região em particular, precisam de um SNS [Serviço Nacional de Saúde] forte e capaz. A demonstração dessa força começa em cada um de nós e, conhecendo todo o potencial que existe nas pessoas desta instituição, não tenho dúvidas de que poderemos não só manter o elevado nível já alcançado, mas subir ainda a novos patamares, tanto na diversificação e diferenciação dos cuidados de saúde que disponibilizamos como na qualidade e humanização da forma como tratamos os doentes", conclui.

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