Ao longo de todo o fim de semana, e por todo o distrito do Porto, o banco realiza a “Festa da Partilha” colocando pontos de recolha de alimentos não perecíveis em vários “pontos estratégicos e públicos”, referiu em comunicado.

“Com a pandemia, mais portugueses ficaram vulneráveis à situação de carência alimentar, pelo que a ajuda não pode cessar e deve ser reforçada”, vincou.

Por esse motivo, o banco apela à contribuição da população para fazer face às carências sentidas por muitos.

Também neste fim de semana decorre a “Campanário”, iniciativa de angariação de bens alimentares nas comunidades religiosas Católicas, Protestantes e Israelitas do distrito.

Para além estas, o banco apela aos seus voluntários a contribuírem para o “Porto d’Apoio” com recolhas nos seus círculos de amigos, familiares e comunidade local.

“Assim, a iniciativa é beneficiada pela rede de voluntários espalhados por todo o distrito do Porto e as angariações serão pesadas e comunicadas a cada um dos voluntários”, ressalvou.

O presidente do Banco Alimentar do Porto, António Cândido da Silva, citado na nota, disse que “apesar da campanha habitual de recolha de alimentos não se realizar, de forma a salvaguardar a saúde dos voluntários e por respeito à comunidade, a fome não para”.

Em 2019, o Banco Alimentar do Porto conseguiu mais de 4,5 mil toneladas de alimentos e deu assistência a 300 instituições de solidariedade social.

Desta forma, cerca de 60 mil pessoas carenciadas receberam cabazes ou refeições já confecionadas, através das doações dos portugueses.

Portugal contabiliza pelo menos 1.540 mortos associados à covid-19 em 39.737 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.