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Covid-19: Portugal e Israel na descoberta de uma nanovacina

CANAL S+/IR
26-05-2020 10:38h

Neste momento, avalia-se já a resposta imunitária em ratinhos e em células de doentes infetados.

O cancro foi o ponto de partida da plataforma de nanovacinas, desenvolvida pelo laboratório da investigadora portuguesa Helena Florindo, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e o de Ronit Satchi-Fainaro da Universidade de Tel Aviv. As equipas desenvolveram uma vacina que “educa” o sistema imunitário, tornando-o capaz de destruir células cancerígenas e controlar o desenvolvimento da doença. O estudo foi publicado, em 2019, na revista britânica Nature Nanotechnology.

No fundo, o foco era o cancro, com resultados para melanoma, que se verificaram também para o cancro colo-retal e mama, no entanto esta plataforma demonstrou, mais uma vez, a sua versatilidade. E em finais de janeiro, inícios de fevereiro de 2020, Ronit Satchi-Fainaro e Helena Florindo, ainda por Israel, perceberam que para a covid-19, havia uma resposta também mediada por células, além da produção de anti-corpos e, a partir daí, as equipas tentaram construir a mesma resposta imunológica global, tal como acontece com o cancro:

Os conhecimentos adquiridos por estes investigadores vêm abrir caminho para o desenvolvimento da nanovacina para a covid-19, a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. O ‘empurrão’ de que precisavam para continuar a investigação, surgiu este mês com o financiamento de 300 mil euros, da Fundação La Caixa.

Em relação à nanovacina, o objetivo final é que seja tomada pela via nasal:

 

 

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