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Covid-19: PSP “fez o correto” com Forças Armadas em lar de Vila Real

LUSA
23-04-2020 13:11h

O diretor nacional da PSP afirmou hoje que aquela força de segurança “fez o correto” e o que está “previsto num decreto” quanto à articulação com as Forças Armadas durante a pandemia de covid-19 num lar de Vila Real.

“O que vimos em Vila Real [em março, quando um lar de idosos foi evacuado após terem sido detetados cerca de 70 utentes com covid-19] foi, claramente, uma função das forças de segurança. Não nos foi solicitado qualquer apoio, logo não está de acordo com protocolo definido [que estipula a colaboração entre forças de segurança e forças armadas no período da pandemia]. A polícia fez o que tinha de fazer”, afirmou Magina da Silva, em declarações aos jornalistas, no Porto, onde acompanhou uma ação de fiscalização a condutores no âmbito das restrições de circulação durante o estado de emergência no país.

O diretor nacional da PSP admitiu ter ligado a pedir desculpas ao Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), mas devido a um e-mail com origem na PSP que foi divulgado publicamente e não “pelo comportamento que a polícia de Vila Real teve, porque esse foi o correto”.

O CEMGFA considerou na terça-feira, na Assembleia da República, “ultrapassado e sanado” o “erro” da PSP por ter identificado um militar armado numa desinfeção a um lar em Vila Real.

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