A ministra da Saúde considera que o pico da pandemia da Covid-19 terá ocorrido em meados de março e é vontade do primeiro-ministro e de outros setores da sociedade que Portugal comece a aligeirar algumas medidas.
São alguns milhões os inscritos em diversos ginásios, clubes e academias de fitness em Portugal, mas José Carlos Reis, presidente da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), avisa que o regresso à normalidade total poderá só ocorrer em 2021.
A AGAP esteve reunida com o secretário de Estado da Juventude e Desporto e a associação deixou várias propostas a João Paulo Rebelo. Entre elas contam-se a ida ao clube com marcação prévia, a limitação de um utente por cada 4 m2 ou horários específicos para os chamados grupos de risco, como os mais velhos. José Carlos Reis sublinha a importância da limpeza, como a desinfeção dos estúdios entre aulas, balneários apenas para equipar e presença de gel em todo o espaço.
Na mesma reunião com João Paulo Rebelo, a associação que representa o setor do fitness colocou duas reivindicações: benefícios fiscais em sede de IRS para os utentes de ginásios, clubes e academias e a baixa do IVA para seis por cento durante um ano.
O presidente da AGAP confessa que na reunião com o Governo procuraram as melhores práticas de gestão, com exemplos reais de experiências da Europe Active em países que já estão um passo à frente no levantamento das medidas de contenção, como a Áustria, a Noruega ou a Suécia. A decisão final cabe agora às autoridades de saúde, nomeadamente ao ministério liderado por Marta Temido.