Através de um inquérito online, o objetivo é saber como estão a viver os sobreviventes, de acidente vascular cerebral, qual o impacto da interrupção dos tratamentos de reabilitação e em que situação psicológica se encontram. Os resultados serão entregues ao Ministério da Saúde e à Direção Geral da Saúde.
Em 19 perguntas, dirigidas a sobreviventes de acidente vascular cerebral ou a cuidadores, o inquérito, criado pela Portugal AVC, pretende conhecer as experiências vividas por este grupo de risco, durante a fase de confinamento. Em sete dias, o apelo vai para a participação do maior número possível de doentes.
Para António Conceição, presidente da Portugal AVC, a maior preocupação centra-se nos sobreviventes em fase pós-aguda, aqueles que mais sentem o impacto da interrupção dos tratamentos de reabilitação, como a fisioterapia ou a terapia da fala, essenciais nos primeiros dias após a ocorrência de AVC.
Em época de confinamento, a Portugal AVC, relembra a todos a importância de uma alimentação equilibrada, a prática de pequenos exercícios físicos que contrariem o sedentarismo e apela a uma gestão dos níveis de ansiedade. Relembra a importância da identificação dos sinais comuns de AVC e os procedimentos que deve ser tomados, em caso de suspeita.
O acidente vascular cerebral é a primeira causa de morte e de incapacidade, em Portugal.
Para saber mais sobre este inquérito, que decorre até dia, 27 de Abril, clique aqui.