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Covid-19: Câmara da Póvoa de Lanhoso garante meios informáticos a todos alunos

LUSA
21-04-2020 17:58h

A câmara da Póvoa de Lanhoso vai apoiar os alunos com equipamento informático e acesso à internet para que" possam acompanhar o ensino à distância", um investimento superior a 50 mil euros, anunciou hoje a autarquia.

Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Braga explicou que a medida pretende fazer face ao novo modo de ensino determinado pelo Governo face à pandemia causada pelo novo coronavírus.

Os equipamentos serão cedidos aos alunos a título de empréstimo, sendo que a medida abrange mais de 400 estudantes.

"Todos os graus de ensino, do primeiro ao 12º ano, estão contemplados, pelo que nenhum aluno do concelho deixará de frequentar as aulas neste novo modelo, por não ter computador ou internet", refere o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Avelino Silva.

Algum deste equipamento (routers, computadores e tablets) já foi entregue ao Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio e ao Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso e, "até ao final da semana, todo o processo estará concluído, com a entrega do restante", garante a autarquia.

No texto, a autarquia salienta que não é da sua responsabilidade fornecer aqueles equipamentos.

"Apesar de não ser nossa competência, a autarquia jamais permitiria que houvesse alunos excluídos por não terem estes meios. A pandemia veio alterar o modelo de Educação e a Autarquia está a fazer a sua parte para que o sucesso escolar dos nossos jovens, de quem depende o nosso futuro, não seja afetado", aponta.

Portugal regista 735 mortos associados à covid-19 em 20.863 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 21 mortos (+2,9%) e mais 657 casos de infeção (+3,3%).

Das pessoas infetadas, 1.208 estão hospitalizadas, das quais 215 em unidades de cuidados intensivos, e mantém-se as 610 dadas como curadas.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

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