A GNR apreendeu mais de oito toneladas de peixe-espada preto, no valor de 29 mil euros, durante uma operação de fiscalização e vigilância da fronteira marítima, em Sesimbra, foi hoje anunciado.
Segundo o Comandante do Destacamento de Controlo Costeiro de Lisboa, Daniel Costa, os comandantes de cinco embarcações de pesca que operavam de forma irregular foram identificados e as 8,5 toneladas de pescado apreendido foram vendidas em lota, por 29.752 euros, valor que fica cativo até à conclusão do processo.
A apreensão do pescado foi efetuada pelo Subdestacamento de Controlo Costeiro de Setúbal nas cinco embarcações que desrespeitaram a proibição temporária da pesca determinada pela Direção-Geral de Recursos Naturais aos fins-de-semana, entre as 22:00 de sexta-feira e as 22:00 de domingo, devido ao estado de emergência no âmbito da pandemia de covid-19.
Em comunicado, a GNR refere que, face à determinação da “suspensão semanal da atividade da frota que opera em águas interiores não marítimas, a Guarda Nacional Republicana, através da Unidade de Controlo Costeiro, tem desenvolvido ações de controlo, fiscalização e vigilância da fronteira marítima neste âmbito, desde o dia 10 de abril”.
Segundo a mesma nota, estas ações de fiscalização e vigilância são efetuadas em coordenação com o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo, com o Centro de Controlo e Vigilância da Pesca da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, e também com recurso aos meios de vigilância noturna e diurna.
Portugal regista 762 mortos associados à covid-19 em 21.379 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 27 mortos (+2,5%) e mais 516 casos de infeção (+3,7%).
Das pessoas infetadas, 1.172 estão hospitalizadas, das quais 213 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou 50,3%, de 610 para 917.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".