 
                Os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, em parceria com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), candidataram sete milhões de euros ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para requalificar unidades de saúde.
 
                O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje uma gestão “mais autónoma” no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em relação ao ministério, escusando-se a revelar o que espera do próximo titular da Saúde.
 
                O Ministério Público abriu um inquérito à morte de uma mulher grávida, transferida do Hospital de Santa Maria para o Hospital São Francisco Xavier, tendo ainda determinado a realização de uma autópsia.
 
                O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje que a morte de uma grávida transferida do Hospital de Santa Maria tenha sido a "gota de água” que levou ao pedido de demissão da ministra da saúde, Marta Temido.
 
                O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que “quem quer mudança de políticas tem que derrubar o Governo”, considerando que a substituição de um membro do executivo, como o da Saúde, será uma mudança de “personalidade, energia ou estilo”.
 
                A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) defendeu que o próximo ministro da Saúde deve reestruturar os serviços de emergência e acusou Marta Temido, que hoje apresentou a demissão, de “falta de respeito institucional”.
 
                O presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Nuno Moita, expressou hoje “alguma tristeza” pela demissão da ministra da Saúde, Marta Temido, e defendeu a necessidade de prosseguir o aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
                O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica reivindicou hoje o início de negociações urgentes com o próximo titular da pasta da Saúde sobre a carreira destes profissionais, na sequência da demissão de Marta Temido.
 
                O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, admitiu hoje ter “muita pena” de perder Marta Temido como sua colega no Governo, lembrando a “enorme coragem e lucidez” demonstrada pela ministra da Saúde durante a pandemia da covid-19.
 
                A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (UGO) do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), localizada na Unidade de Abrantes (distrito de Santarém), regressou à normalidade às 09:00 de hoje, informou a instituição.
 
                O presidente do Chega considerou hoje que a demissão da ministra da Saúde é “o símbolo do fracasso” da maioria absoluta socialista e defendeu que o próximo titular deve promover uma “reforma profunda do Serviço Nacional de Saúde”.
 
                O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE) defendeu a substituição imediata da ministra da Saúde, que apresentou hoje a sua demissão, salientando que estão a decorrer negociações com o Ministério.
 
                O PS agradeceu hoje a Marta Temido pelo “excelente mandato” como ministra da Saúde, dizendo que seria “um milagre” se tudo tivesse corrido sempre bem e salientando que é sempre preciso “continuar a fazer”.
 
                A bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Ana Rita Cavaco, relativizou hoje o impacto da demissão da ministra da Saúde, considerando que o principal problema do setor está nas “políticas que o governo decide implementar”.
 
                A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu uma investigação à morte de uma grávida que foi transferida do Hospital de Santa Maria para o Hospital São Francisco Xavier, anunciou hoje o organismo em comunicado.
 
                O Hospital de Santa Maria esclareceu hoje que a morte da grávida este sábado, durante a transferência para o Hospital São Francisco Xavier, “foi inesperada” e que o desfecho poderia ter sido igual se a mulher permanecesse naquela unidade de saúde.
 
                A porta-voz do PAN defendeu hoje que mais importante do que mudar o ministro da Saúde é o Governo alterar as políticas para esta área, e disse esperar que daqui para a frente “não se mantenha tudo na mesma”.
 
                O presidente do CDS-PP considerou hoje que a demissão de ministra da Saúde já se justificava “há muito”, mas alertou que a mudança do titular da pasta não resolve os problemas estruturais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
                A ministra da Saúde, que hoje se demitiu, viu a sua popularidade em alta devido ao combate à pandemia, mas a sua relação com os profissionais de saúde ficou marcada por tensões que começaram logo após assumir funções.
 
                O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) admitiu hoje ter ficado “surpreendido” com a demissão de Marta Temido, mas lembrou os problemas atuais do setor e considerou que “praticamente nada mudou” na saúde pública.
 
                A coordenadora do BE defendeu hoje que mudar a ministra da Saúde “sem mudar a política não adianta absolutamente nada”, recusando responsabilizar individualmente Marta Temido pela perda de capacidade do SNS, mas sim todo o Governo.
 
                O PCP defendeu hoje que mais importante do que a demissão da ministra da Saúde é saber se o Governo vai avançar com a valorização das carreiras e salários dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
                A Iniciativa Liberal considerou hoje que o primeiro-ministro deve explicações ao país sobre a demissão da ministra da Saúde, defendendo que se António Costa optar por uma solução de continuidade permanecerá como “o maior responsável pelo estado calamitoso do SNS”.
 
                O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Noel Carrilho, considerou hoje que a demissão de Marta Temido “não surpreende”, mas destaca que agora chegou a hora de avançar e encontrar soluções para os problemas do setor.