A decisão foi hoje tomada, após uma reunião entre representantes da autarquia e das associações envolvidas.

De acordo com Vítor Pereira, "houve um consenso generalizado" entre os dirigentes associativos sobre a proposta apresentada pelo município.

O presidente da autarquia realça que as Marchas Populares da Covilhã, "fora do calendário normal, perderiam o impacto".

O autarca covilhanense acrescenta existir "uma impossibilidade de organizar os preparativos", no atual contexto que se vive, e considera a decisão "a mais sensata".

José Miguel Oliveira, vereador com o pelouro do Associativismo, destaca igualmente a dificuldade dos participantes em montarem toda a estrutura necessária, numa altura em que se pede à população recolhimento, para evitar a propagação da covid-19.

"Foi uma decisão unânime. É uma iniciativa que requer ensaios, preparação e aglomeração de pessoas numa altura em que se pede reclusão", sublinha José Miguel Oliveira, em declarações à agência Lusa.

Segundo o vereador, estava prevista a participação de cerca de 400 pessoas nas Marchas Populares deste ano e um total de cinco coletividades e uma Junta de Freguesia, a de Cortes do Meio, que iria fazer a estreia no evento que faz sair à rua milhares de pessoas.

A iniciativa popular realiza-se desde 1989, teve um interregno de dez anos e foi retomada em 2016.