O Município de Pombal apelou hoje ao voluntariado para apoio às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e aos lares afetados pela pandemia da covid-19, de modo a dar resposta à falta de pessoal.
Em parceria com as juntas de freguesia, comissões sociais de freguesia e interfreguesia, unidades locais de Proteção Civil e diversas instituições, a Câmara de Pombal, no distrito de Leiria, pretende constituir uma bolsa de voluntariado para responder à falta de profissionais em lares e IPSS, muitos a cumprirem períodos de quarentena profilática.
"O Município apela aos pombalenses que nesta fase difícil para toda a comunidade possam manifestar a sua solidariedade, aderindo a esta bolsa de voluntários, que ficará em prontidão para dar resposta às necessidades identificadas", salienta uma nota de imprensa.
Segundo a autarquia liderada por Diogo Mateus, as necessidades mais prementes de voluntariado são para os serviços de apoio domiciliário, cuja função passa por prestação de cuidados de higiene pessoal, administração de alimentação, limpeza de instalações e apoio a acamados.
O Município de Pombal refere que garantirá a articulação entre as disponibilidades de apoio e as necessidades, solicitando, para tal, que as inscrições de voluntários contemplem informações como disponibilidade horária, geográfica e área de especialidade/preferência.
O exercício de funções de voluntariado neste âmbito tem inerente a cobertura por seguro da Câmara Municipal e a disponibilização da formação essencial, informa ainda o Município.
As inscrições nesta bolsa de voluntários devem ser feitas pelo ‘e-mail’ andreia.marques@cm-pombal.pt ou pelo telefone 236 210 520 (nos dias úteis, das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30).
Já na sexta-feira, o presidente da Associação Sócio-Cultural, Recreativa e Educativa da Cumieira e Circunvizinhas, alertava para a necessidade de voluntariado para reforçar as equipas do lar, onde já morreram dois utentes com covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.
Dos casos de infeção, pelo menos 137.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito no domingo pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).
Dos infetados, 486 estão internados, 138 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.