O número de mortos já subiu para 36, mais dois do que na quinta-feira, tendo quatro dos pacientes morrido em casa e os restantes 32 em diversos hospitais do país.

A maioria das mortes (22) ocorreu na província de Guayas, no sudoeste do Equador, onde se encontram 70% dos infetados.

As autoridades dizem existir ainda 2.148 casos suspeitos, tendo o número de casos recuperados permanecido em três.

As ilhas Galápagos, localizadas a cerca de mil quilómetros da costa do Equador e declaradas Património Natural da Humanidade pela Unesco, registam quatro casos de infeções.

Do total de infetados, 1.404 estão estáveis, em isolamento domiciliário, enquanto 152 pessoas estão hospitalizadas, com 81 com prognóstico reservado.

No Equador, passou a vigorar um novo horário de recolher obrigatório, entre as 14:00 e as 05:00 do dia seguinte, exceto para as atividades essenciais.

Anteriormente, o período de recolher obrigatório era entre as 19:00 e as 05:00 do dia seguinte.

O Presidente do Equador, Lenín Moreno, avisou que os infratores do recolher obrigatório “serão punidos”, lembrando que as sanções podem ir de multas de cerca de cem euros até uma pena de prisão de um ano.