"Vamos continuar a testar e tratar a infeção latente por tuberculose, de forma a cortar a cadeia de transmissão, fortalecer a educação e consciencialização sobre a tuberculose, lutar contra o estigma e garantir cuidados de qualidade aos doentes em todas as unidades de saúde", garantiu Bonifácio Sousa

Na terça-feira, quando se assinalou o Dia Mundial da Tuberculose, a representante em São Tomé e Príncipe da Organização Mundial de Saúde (OMS) garantiu que a incidência da tuberculose no arquipélago "é baixa".

"Em São Tomé e Príncipe a incidência da tuberculose é baixa. Em 2018 o país registou uma incidência de 124 casos por 100 mil habitantes, a taxa de mortalidade foi de 21 por 100 mil habitantes para todas as formas de tuberculose", declarou Anne Marie Ancia, considerando, contudo, que a "taxa de sucesso terapêutico é ainda baixa" por se situar em 75 por cento "entre os novos casos e recaídas".

A representante em São Tomé e Príncipe da OMS referiu que no país existem tuberculoses multirresistente e a ultrarresistente, desejando que "todos tenham serviços essenciais de qualidade e essenciais onde estejam".

A OMS assegurou que está a formar quadros da saúde para a prevenção e tratamento da tuberculose.

"O objetivo dessa iniciativa é chegar a grupos de alto risco e garantir a aplicação das melhores práticas", explicou Anne Marie Ancia, sublinhando que a OMS está a cooperar, incluindo com programas maternoinfantis, "para reforçar o rastreio das pessoas com maior risco de serem infetadas pela tuberculose".