A Linha SOS Sida alargou o horário de atendimento para responder ao potencial aumento de contatos desta população.
Maria Eugénia Saraiva, Presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida, explica ainda que não há, para já, evidência científica sobre a maior vulnerabilidade dos portadores de VIH/SIDA, e que o isolamento físico não pode corresponder ao isolamento social.
A também psicóloga clínica partilha com o Canal S+ que técnicos da Liga têm distribuído medicação, para o VIH e outras doenças, mas também alimentos, para que a população possa ficar em casa, seguindo as diretrizes da Direção Geral da Saúde.
Maria Eugénia Saraiva esteve à conversa com o Canal S+ e explicou que a Linha SOS Sida surgiu há 29 anos, na altura também para esclarecer sobre um vírus desconhecido, que cresceu para uma pandemia, que assustou e ainda assusta o mundo.
Entre as principais dúvidas que têm chegado estão, aliás como acontece para o caso do VIH/SIDA, quais são as vias de transmissão ou onde se podem realizar os testes. No caso da população com VIH/SIDA, as consultas estão neste momento suspensas e, em caso de dificuldade, os técnicos da Liga fazem chegar a medicação específica para o controlo da infeção aos pacientes.
Maria Eugénia Saraiva refere até que pacientes estrangeiros apanhados de surpresa em Portugal têm tido acesso aos medicamentos graças à Liga Portuguesa Contra a Sida.
A psicóloga clínica esclarece que o alargamento do horário de atendimento da Linha SOS Sida visa combater a ansiedade e o isolamento físico, que não pode nem deve passar por isolamento social. Em caso de dúvidas mais específicas ou complexas, é feito o redireccionamento para a Linha Saúde 24.