O Ministério da Saúde israelita confirmou a morte do paciente, com um quadro clínico com vários registos, que estava internado no Hospital Shaarei Tzedek, em Jerusalém.

O porta-voz deste ministério acrescentou neste momento estão 10 pessoas em estado crítico, entre elas um homem de 45 anos.

A medida que impõe o isolamento obrigatório da população que entrou hoje em vigor foi aprovada na quinta-feira por unanimidade pelo Conselho de Ministros em reunião telefónica.

São consideradas exceções a esta medida tudo o que está relacionado com a assistência médica, compra de alimentos, doação de sangue e ajuda à população que a necessita, sempre mantendo uma distância de dois metros, evitando ainda reuniões com mais de 10 pessoas.

Israel começou a tomar medidas rigorosas há duas semanas para impedir a propagação do novo coronavírus.

As autoridades locais informaram hoje que quase meio milhão de pessoas (a população total é de sensivelmente nove milhões) pediram apoio social, das quais 81 mil na quinta-feira.

Nos últimos dias, o Exército e os serviços de inteligência, Shin Bet e Mosad, aumentaram a sua participação na luta contra esta pandemia através de tarefas como o apoio logístico, fabricação de máscaras de proteção, uso de tecnologia de ponta para rastreio de pacientes e compra no estrangeiro de ‘kits’ para testes.

O aumento dos testes realizados sobre pessoas passíveis de estar infetadas, que há três dias eram apenas 324, fez aumentar este número. Os especialistas em saúde afirmam que na realidade o valor pode ser muito mais elevado e ultrapassar os mil.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, começou na China em dezembro de 2019 e infetou até hoje mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.