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Covid-19: Presidente do Sporting volta ao ativo para “servir” Portugal

19-03-2020 23:00h

O presidente do Sporting, Frederico Varandas, acedeu hoje ao apelo do Estado-Maior-General das Forças Armadas e mostrou-se disponível para voltar a "servir" Portugal enquanto vigorar o estado de emergência, devido à pandemia de Covid-19.

"Já servi o País, hoje vou voltar a fazê-lo enquanto o estado de emergência durar...e voltarei sempre que Portugal precisar. Vamos...vamos com tudo!", escreveu o líder ‘leonino', numa mensagem divulgada na rede social Instagram, acompanhada por uma fotografia do próprio com o filho ao colo.

Frederico Varandas, que é médico de profissão e capitão do Exército, acedeu, assim, ao apelo efetuado hoje pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), que está a aceitar voluntários - inclusive militares na reserva e na reforma, e ex-militares - para auxiliarem as Forças Armadas no reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Assim, os médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, técnicos auxiliares de ação médica, entre outros profissionais de saúde, que estejam disponíveis para participar nesta iniciativa, poderão manifestar essa intenção junto do EMGFA, sendo oportunamente contactados", pode ler-se no comunicado do EMGFA.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 177 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.

O número de mortos no país subiu para quatro, com anúncio da morte de uma octogenária em Ovar, feito pelo presidente da Câmara local, horas depois de a DGS ter confirmado a existência de três vítimas mortais até às 24:00 de quarta-feira em Portugal.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira - aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo - que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.

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