O país africano detetou até ao momento 62 casos positivos de infeção com Covid-19, registando dois mortos, enquanto outros dois pacientes recuperaram.

O Ministério da Administração Interna de Marrocos explicou que o estado de emergência não significa a quebra da atividade económica, mas as movimentações dos cidadãos estarão limitadas a quem possuir um documento oficial, de acordo com condições específicas.

Podem obter o documento de mobilidade os trabalhadores de escritórios, fábricas ou comércio “relacionado com a vida quotidiana”, agricultores, funcionários de bancos, postos de combustível, clínicas, companhias de telecomunicações ou locais de venda de produtos higiénicos.

Os restantes cidadãos apenas poderão abandonar as suas casas para se abastecerem com produtos de primeira necessidade, desde que seja “no perímetro da sua zona de residência”, ou para receber cuidados médicos e comprar medicamentos, informou o comunicado.

Antes destas novas restrições, o Governo já tinha encerrado escolas, cafés e mesquitas, tendo proibido também todo o tipo de atividades coletivas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 177 países e territórios, incluindo Portugal, que regista 785 infetados e quatro mortos, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.