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Covid-19: Príncipe Alberto II do Mónaco acusa positivo no teste à doença mas sem gravidade

19-03-2020 16:54h

O príncipe Alberto II do Mónaco acusou positivo no teste à Covid-19 realizado no início desta semana, mas mantém-se a trabalhar, visto que a condição não é grave, revelaram hoje fontes do seu gabinete.

“O seu estado de saúde não apresenta nenhuma preocupação. O príncipe soberano está a ser monitorizado de perto pelo seu médico e por especialistas do Centro Hospitalar Princesa Grace”, assinalou a nota.

O palácio monegasco acrescentou que Alberto II, de 62 anos, “continua a trabalhar no escritório dos seus aposentos privados”, e está em contacto permanente com os membros do seu gabinete, o Governo e os colaboradores mais próximos.

O príncipe apelou á população para que respeite as medidas de isolamento e limite os contactos com as outras pessoas, sublinhando que a única forma de travar a propagação do coronavírus é um “respeito rigoroso” pelas regras.

Até agora o Principado do Mónaco tem 10 casos de coronavírus, incluindo o do príncipe, segundo informaram fontes governamentais citadas pela agência de notícias espanhola Efe.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, a Espanha, com 767 mortes (17.147 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.614 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

Destaque também para o Irão, com 1.135 mortes em 17.361 casos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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