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Covid-19: CDS-PP apoiará declaração do estado de emergência “sem hesitações”

LUSA
18-03-2020 16:52h

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciou hoje que o partido irá apoiar “sem hesitações todas as medidas que salvaguardem o interesse nacional” na tentativa de mitigação da Covid-19, incluindo a declaração do estado de emergência.

Através de uma mensagem publicada na sua conta da rede social ‘facebook’, publicada momentos depois de ter sido anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa propôs hoje ao parlamento a declaração do estado de emergência em Portugal devido à pandemia de Covid-19, o líder do CDS-PP reiterou que “conter a pandemia e minimizar as cadeias de transmissão exige medidas musculadas e urgentes”.

“O CDS PP apoiará, sem hesitações, todas as medidas que salvaguardem o interesse nacional, que protejam as pessoas e a economia, por mais difíceis que sejam, incluindo a declaração do estado de emergência”, salienta Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder centrista alertou que esta declaração, à qual o Governo também já deu parecer favorável, “terá fortes impactos na vida dos portugueses” e da economia, e “convoca” à união de todos os portugueses.

“Portugal exige uma liderança forte, coordenação firme e tomada de medidas mais drásticas, como aquelas que o CDS-PP tem vindo a propor nas últimas semanas. Os sacrifícios que soubermos fazer hoje serão o garante da nossa liberdade amanhã”, aponta ainda.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propôs hoje ao parlamento a declaração do estado de emergência em Portugal devido à pandemia de Covid-19.

 O anúncio foi feito pela Presidência, no “site”, após uma reunião do Conselho de Estado por videoconferência, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, que começou às 10:15, e depois de receber o parecer positivo do Governo.

Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa informa ter vai enviado à Assembleia da República uma mensagem fundamentada para a declaração do estado de emergência e o anteprojeto com as medidas necessárias "à contenção da propagação da doença Covid-19".

Após uma reunião urgente do Conselho de Ministros, que decorreu no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo apoia a decisão do Presidente da República.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

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