Cátia Sá Guerreiro, professora na AESE Business School, lamenta que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tenha aceitado a demissão do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra (ULS Amadora/Sintra), na sequência da morte de uma mulher grávida e da bebé.
No programa Efeito Placebo, Cátia Sá Guerreiro, propõe um olhar sobre o trabalho do demissionário Conselho de Administração da ULS Amadora/Sintra e defende que estas decisões não podem andar “ao sabor do mediatismo”. Recordou a herança pesada de “47 entidades prestadoras de serviço mais dois hospitais” servindo 580 mil habitantes, para além de outras fragilidades.
Em sete meses, Cátia Sá Guerreiro, considera que o Conselho de Administração apresentava bons indicadores e não compreende que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tenha aceitado a demissão de quem está a prestar um bom trabalho.
A estratégia deve ser, por isso, “menos mediática, mais pensada e mais avaliada”.
A incompreensão adensa-se quando Cátia Sá Guerreiro recorda que noutros casos mediáticos, ninguém se demitiu nem foi demitido.
Além do Hospital Fernando Fonseca (HFF), também a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de inquérito.
Cátia Sá Guerreiro, professora sénior na AESE Business School foi a convidada desta semana do programa Efeito Placebo, um espaço de opinião do Canal S+ que pode ver todas as terças-feiras, às 21h.