Centenas de pessoas estão a manifestar-se hoje em Lisboa para protestar contra o estado do setor da saúde "devastador" para as mulheres, e exigir mais segurança para as vítimas de violência doméstica.
"Neste momento o estado da saúde sexual e reprodutiva em Portugal é absolutamente devastador e inaceitável. As mulheres veem-se a parir na rua, sem condições, a parir às portas dos hospitais e, portanto, nós estamos aqui não só pela violência doméstica, mas, por exemplo, por todo tipo de violência de género contra as mulheres", disse a porta-voz da iniciativa, Dejanira Vidal, no início da Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.
A marcha, com a presença de homens e mulheres de todas as idades, começou cerca das 19:00 para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com concentração no Largo do Intendente.
Os participantes ostentavam cartazes com mensagens como "Fim da impunidade para os agressores" e outras a defender as mulheres vítimas de agressões.
A manifestação, com palavras de ordem como "meteram-se com uma meteram-se com todas" e ao som de tambores, seguiu em direção ao Martim Moniz, para terminar no Rossio.