A Bolsa Social de Apoio Psicológico foi criada em setembro e a procura tem aumentado, o que leva a associação de estudantes a pensar reforçar os recursos.

“A elevada adesão ao programa demonstra a crescente necessidade de medidas eficazes no apoio à saúde mental no Ensino Superior, compromisso que a AAUBI pretende reforçar e ampliar”, adiantou a instituição, em comunicado enviado à agência Lusa.

A Bolsa Social de Apoio Psicológico disponibiliza o serviço de 14 especialistas dedicados, que permitem aos estudantes da UBI, localizada na Covilhã, distrito de Castelo Branco, terem acesso a uma média de quatro consultas por mês.

O projeto criado há seis meses, articulado com clínicas que disponibilizam psicólogos e nutricionista, garante a confidencialidade de quem procura os serviços e pretende ter um impacto positivo na vida dos alunos, salientou a AUUBI.

“Tem permitido um acesso facilitado a consultas de psicologia, sem necessidade de encaminhamento prévio, e pode ser realizada presencialmente ou ‘online’, garantindo um serviço confidencial e acessível”, acentuou a associação académica, na mesma nota.

Segundo a AAUBI, nos primeiros seis meses 80% dos estudantes que procurou este apoio são mulheres e a faixa etária predominante é dos 18 aos 20 anos.

Os estudantes que aderiram até ao momento ao serviço são maioritariamente de licenciatura e mestrado e das faculdades de Ciências da Saúde e de Ciências Sociais e Humanas.

“O processo é simples, e as consultas são realizadas de forma presencial ou ‘online’, conforme a preferência do estudante. Este apoio é prestado de forma confidencial e a custos reduzidos, tendo por base os valores médios de mercado, à data, na Covilhã”, acrescentou a AAUBI.

A entidade que representa os estudantes da UBI frisa que não tem acesso a qualquer tipo de informação que possa ser reveladora da identidade dos estudantes apoiados, assegurando a privacidade e bom funcionamento do projeto.

A AAUBI incentiva os alunos que sintam essa necessidade a procurarem ajuda de profissionais a acentuou que eles “não estão sozinhos”.