O presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida (PS), vai recandidatar-se a um segundo mandato nas próximas eleições autárquicas para dar continuidade aos investimentos que têm estado a ser feitos no concelho.
“Quatro anos é um tempo demasiado curto para podermos cumprir o projeto que assumimos com a comunidade”, afirmou o autarca socialista à agência Lusa, lembrando que neste período se verificou “o início de um novo quadro comunitário, uma guerra na Europa e uma pandemia”.
Segundo Marco Almeida, “aquilo que foi feito na primeira metade do mandato foi a preparação dos projetos que permitiram ir ao encontro das oportunidades” criadas pelo quadro comunitário e pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Muita obra já foi feita e muitos financiamentos já foram conseguidos. Foi com agrado que tomámos conhecimento que Mangualde é dos concelhos de pequena dimensão que mais candidaturas viu aprovadas no âmbito do PRR”, frisou, acrescentando que tal se deve quer ao trabalho do executivo, quer ao tecido privado de Mangualde, “que mostrou a robustez que tem”.
Marco Almeida, que então era presidente da União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, candidatou-se pela primeira vez nas eleições autárquicas de 2021 com o objetivo de dar continuidade ao projeto socialista iniciado em 2009 por João Azevedo (que nesse ano foi candidato à Câmara de Viseu).
Agora, voltou a receber convite do PS, que o legitimou para fazer as escolhas dos candidatos para as várias listas.
“Neste momento, tenho as juntas de freguesia praticamente todas fechadas, irei apresentá-las no final deste mês internamente ao partido, e estou a trabalhar nas listas para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal”, contou o autarca à Lusa, garantindo que a sua escolha recai em “pessoas com capacidades, competência profissional e reconhecimento público e motivadas”.
O candidato prometeu “um projeto agregador, uma candidatura que não se fecha no PS, é para os mangualdenses”, e que se compromete a dar continuidade aos investimentos previstos e em curso.
“Os maiores investimentos públicos e privados dos quais há memória estão a ser feitos neste mandato e vão continuar a ser feitos no próximo”, frisou, explicando que, no âmbito da negociação da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões estão previstos investimentos de cerca de oito milhões de euros para o concelho e do PRR estão aprovados “cerca de quatro a cinco milhões de euros, com uma perspetiva de poderem atingir os 15 milhões”.
“E fizemos também um empréstimo de mais 3,5 milhões de euros para podermos dar resposta a situações imediatas e que não estão previstas nas negociações dos quadros comunitários”, acrescentou.
Na sua opinião, “o trabalho está a ser tão bem feito que, pela primeira vez na história, o orçamento municipal (para 2025) teve os votos favoráveis dos partidos da oposição”.
A apresentação pública da candidatura de Marco Almeida deverá acontecer ainda no primeiro trimestre deste ano.
Desde 2009, o concelho tem sido liderado pelo PS, primeiro com João Azevedo e atualmente com Marco Almeida.
Nas eleições autárquicas de 2021, o PS venceu com 54,82% dos votos (quatro mandatos). O PSD/CDS-PP conseguiu 25,67% (dois mandatos) e o Chega 11,39% (um mandato).