O INEM vai voltar a contar na segunda-feira com um helicóptero de emergência médica na base de Macedo de Cavaleiros, uma semana após o acidente da aeronave no concelho de Mondim de Basto, revelou hoje a entidade.
Em comunicado, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) referiu que o helicóptero vai estar disponível para operar 24 horas por dia e que durante os próximos dias essa cobertura horária será assegurada desde a base de Viseu, com o reforço do número de pilotos.
“Já a partir de amanhã e até dia 09 de setembro, o operador do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica, a empresa Avincis, vai colocar equipas de pilotos em Viseu de forma a garantir o funcionamento 24h/dia do helicóptero de emergência médica ali sediado”, pode ler-se na nota divulgada, que acrescenta: “Desta forma assegura-se o funcionamento de duas aeronaves em período noturno até reposição total do serviço contratualizado”.
O acidente ocorreu pelas 12:55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 – sediada na base de Macedo de Cavaleiros - se preparava para aterrar em Mondim de Basto para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.
A bordo seguiam quatro tripulantes - piloto, copiloto, médico e enfermeiro -, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo INEM, foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.
O INEM revelou noutro comunicado na terça-feira que não tinha havido ainda a substituição do equipamento, apesar de o contrato de locação, gestão e manutenção dos meios aéreos com a Avincis prever a substituição num prazo de 24 horas. Mais tarde, fonte oficial da empresa disse à Lusa que o helicóptero de substituição estava a ser sujeito a uma manutenção programada.
Nessa mesma nota, o INEM tinha anunciado o pedido de reforço das escalas de pilotos em Viseu junto da Avincis, algo que só agora se veio a confirmar.
O dispositivo de emergência médica contratualizado entre o INEM e a Avincis é constituído por dois helicópteros a operar em turnos de 24 horas - desde as bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé - e outros dois helicópteros em turnos de 12 horas, sediados nas bases de Viseu e Évora.
Com este acidente, o socorro através de helicópteros do INEM ficou reduzido a três aeronaves e apenas uma em regime permanente, somente na região sul do país.