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Lucro da Alphabet cresce 52% para 20,69 mil milhões de dólares

Lusa
31-01-2024 10:17h

A faturação da Alphabet no último trimestre de 2023 subiu 13%, em termos homólogos, e superou 86,31 mil milhões de dólares, nível de crescimento que a empresa que controla Google e YouTube desconhecia desde 2022.

O número um da publicidade em linha, que investe massivamente na inteligência artificial (IA), obteve um lucro de 20,69 mil milhões, acima do esperado pelos analistas, correspondente a um crescimento homólogo de 52%.

O desempenho trimestral da Alphabet foi obtido quando esta se confronta com problemas com a regulação e ameaças de concorrência ao seu império digital.

Este foi o terceiro trimestre de aumento em crescendo da faturação da empresa, sedeada em Mountain View, no Estado da Califórnia, com muitas das vendas provenientes do domínio das buscas e publicidade em linha pela Google.

A forte recuperação segue-se a uma inédita queda da publicidade depois da pandemia e a cerca de 20 anos de crescimento ininterrupto.

Mas o dinheiro que provém dos motores de busca da Google e da sua rede publicitária está a ser posto em causa nos tribunais, onde os reguladores têm alegado que as táticas usadas pela empresa prejudicam a inovação e são anticoncorrenciais.

Por outro lado, a rival Microsoft tem estado a fazer avanços na IA, o que a ajudou a voltar a ser a empresa com a maior capitalização bolsista mundial, enquanto a Google está com problemas no desenvolvimento das suas próprias versões de uma tecnologia que se espera venha a transformar o mundo.

No entanto, e por enquanto, a máquina da Google de fazer dinheiro parece estar a carburar em cheio.

O crescimento da faturação da Alphabet em 13% representa o primeiro crescimento trimestral a uma taxa de dois dígitos desde o segundo trimestre de 2022, correspondente à parte final da pandemia do novo coronavírus.

O forte crescimento dos lucros aconteceu apesar do custo, orçado em 1,2 mil milhões de dólares, dos mais de mil despedimentos que a empresa já fez desde o início do ano.

“Permanecemos comprometidos com a nossa responsabilidade de alterar a nossa base de custos enquanto investimos no apoio às nossas oportunidades de crescimento”, disse Ruth Porat, a responsável pelo investimento do conglomerado.

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