O tema estará em análise esta noite, no Corpo Clínico, com a presença de Cristina Vaz de Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, e de Miguel Tello de Arriaga, chefe da divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS.
A literacia em saúde é um desafio para cidadãos e instituições mas para a Organização Mundial de Saúde é uma prioridade.
A pandemia de covid-19 colocou a comunicação à prova. A aceitação, o entendimento e o cumprimento das medidas sanitárias a adotar pela sociedade, estavam dependentes da mensagem.
Ao longo do tempo, a Direção Geral da Saúde estudou de que forma é que quem está em casa, percebe e compreende informação em saúde.
Os dados recolhidos durante os dois confinamentos permitiram ir afinando a estratégia para que a mensagem fosse rápida e clara.
Para o chefe da divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS, Miguel Tello de Arriaga, comunicar a incerteza é desafiante e complexo.
Cristina Vaz de Almeida, coordena a pós graduação do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) dedicada à literacia em saúde. Uma formação pela qual já passaram mais de 300 pessoas.
A também presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, revela que, ao longo dos anos, o interesse pelo tema foi-se estendendo a outros profissionais, para além dos médicos e enfermeiros.
A comunicação no digital é uma realidade e, segundo Cristina Vaz de Almeida, os próprios profissionais de saúde têm de estar preparados.