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Vírus: Pedro Siza Vieira diz que economia ainda não sofreu impactos

LUSA
05-02-2020 20:27h

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital disse hoje que a economia ainda não está a sentir impactos da infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov).

“Neste momento ainda não estamos a sentir impactos. Quando existem pandemias normalmente há uma redução das viagens e pode haver alguma redução da atividade económica, mas neste momento não está a sentir-se nem globalmente, nem no nosso país”, sublinhou à margem da apresentação da iniciativa “Mais Investimento Empresarial, Novos Avisos do portugal2020”, em Matosinhos, no Porto.

O governante assumiu haver razões para o país estar “confiante”, embora preocupado com o evoluir da situação.

A Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge tiveram hoje reuniões de trabalho com as administrações regionais de saúde, hospitais, Instituto Nacional de Emergência Médica, laboratórios e entidades aeroportuárias para "atualizar procedimentos" face ao surto do '2019-nCov'.

A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

As análises preliminares efetuadas às 20 pessoas repatriadas por Portugal, que chegaram a Lisboa no domingo, tiveram resultados negativos.

Os 18 portugueses e duas brasileiras vão permanecer em isolamento profilático durante 14 dias em instalações dedicadas para o efeito no Hospital Pulido Valente (Centro Hospitalar de Lisboa Norte) e no Parque da Saúde de Lisboa.

As análises aos quatro casos considerados suspeitos em Portugal tiveram também resultados negativos.

A ministra da Saúde portuguesa, Marta Temido, assegurou que os hospitais de Portugal estão preparados para lidar com uma eventual epidemia e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.

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