A S&P estima que a crise do coronavírus esteja estabilizada globalmente em abril e que o impacto da epidemia na atividade económica na Ásia- Pacífico atinja o auge no primeiro e segundos trimestres, foi hoje anunciado.
Num estudo sobre as consequências do surto na atividade económica hoje divulgado, a agência de 'rating' S&P precisa que a propagação do coronavírus deverá terminar no final de maio no pior cenário e em março no melhor dos cenários.
Em relação à atividade económica, a S&P refere que o crescimento deverá estabilizar no final deste ano e início de 2021.
A S&P recorda que os encerramentos e as quarentenas restringiram os voos e as viagens de comboio e forçaram o encerramento de escritórios de vendas de imóveis, concluindo que os efeitos económicos serão sobretudo repercutidos num recuo dos gastos das famílias.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Foram 64 as mortes na China registadas nas últimas 24 horas, segundo as autoridades de Pequim.
A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.