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Vírus: República Popular da China acusa EUA de "semear o pânico"

LUSA
03-02-2020 10:34h

A República Popular da China criticou hoje os Estados Unidos pelas restrições à entrada de chineses por causa da epidemia de coronavirus acusando Washington de “semear o pânico”.

A administração norte-americana foi quem “primeiro retirou os funcionários consulares de Wuhan, anunciando que ia reduzir o número de pessoas na embaixada e interditando a entrada nos Estados Unidos aos viajantes chineses”, disse um porta-voz diplomático de Pequim.

Hua Chunying, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China acrescentou que as atitudes dos Estados Unidos “estão a ser um mau exemplo”.

A China elevou para 304 mortos e mais de 14 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país).

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional por causa do surto do novo coronavírus na China.

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