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Novo Hospital da Madeira vai ter 607 camas, um heliporto e 11 salas de cirurgia

LUSA
10-01-2020 17:47h

O novo Hospital Central da Madeira vai ter capacidade máxima de 607 camas em internamento, 11 salas de cirurgia, um heliporto e 1.160 lugares de estacionamento, segundo o projeto hoje apresentado pelo Governo Regional.

Na apresentação da infraestrutura, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, classificou a construção do novo Hospital Central como a "obra da década" que irá servir a saúde pública no arquipélago no futuro.

"Atrevo-me a dizer que esta será indiscutivelmente a obra da década na Madeira", disse o governante no Salão Nobre do Governo Regional, no Funchal.

Com uma área bruta de construção de 172.100 m2, o novo hospital vai ser dividido em três grandes áreas: internamento, serviços médicos e consultas externas.

O internamento terá capacidade máxima de 607 camas, das quais 79 nos Cuidados Intensivos (19 para AVC), 25 na área da Saúde Mental e as restantes 503 no Internamento Geral.

Trinta e sete dessas camas serão ainda destinadas ao Serviço de Pediatria, 29 à Ginecologia e 37 à Obstetrícia.

A área de Consultas Externa e Exames Especiais de Especialidades Médicas e Cirúrgicas terá 17 salas de enfermagem, 15 salas de tratamentos, 38 salas de exames, 72 gabinetes de consulta, uma sala terapia da fala e um laboratório de próteses.

Para o Serviço de Obstetrícia/Ginecologia estão reservadas uma sala de enfermagem, uma sala de tratamentos, duas salas de exames, 11 gabinetes de consulta e um ginásio de preparação para parto.

A Pediatria terá quatro salas enfermagem, cinco salas tratamentos, sete salas de exames, uma sala preparação, uma sala recuperação, cinco gabinetes de consulta, uma sala amamentação, três ginásios e uma sala para terapia da fala.

Além dos serviços de Urgência, o novo hospital vai ter ainda Radiologia, Hemodinâmica e Radiologia de Intervenção, Radioterapia, Oncologia, Medicina Nuclear, Medicina Hiperbárica, Hemodiálise, Medicina Física e de Reabilitação, Hospital de Dia Médico e Hospital de Dia Pediátrico, Unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios, Neonatologia, Cuidados Intensivos e Intermédios de Pediatria, Bloco Operatório, Bloco de Partos e Hospital de Dia Cirúrgico.

O Bloco Operatório será equipado com 11 salas de operações, sendo quatro dedicadas à cirurgia de ambulatório e duas à urgência e a partos.

Da responsabilidade do arquiteto Ilídio Pelicano, o hospital terá 1.160 lugares de estacionamentos, dos quais 832 serão cobertos, e um heliporto com acesso privilegiado às Unidades de Cuidados Intensivos, Bloco Operatório e Urgência.

Durante a cerimónia, Miguel Albuquerque disse ainda que "esta é uma obra que parte de um diálogo frutuoso e profícuo entre as forças vivas da sociedade e é uma obra genericamente consensual na sociedade madeirense".

"Exaustivamente discutida, este é um processo que nasce de uma vontade consensual e que foi transversal aos diversos setores da sociedade madeirense, incluindo o espetro partidário", observou.

O presidente do Governo da Madeira adiantou que está “tudo pronto” para se avançar com a obra de construção do hospital.

Concluída a prévia qualificação dos candidatos à construção do Hospital Central da Madeira tendo sido admitidos sete consórcios de empresas, o Governo Regional iniciará, em breve, a fase de apresentação e análise das propostas.

A nova unidade hospitalar representará um investimento na ordem dos 352.000.000 euros, incluindo equipamentos e expropriações, sendo suportado em partes iguais pelos governos Regional e da República.

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