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Covid-19: “Queremos garantir que ninguém fica para trás”, afirma Pedro Calado, da Fundação Gulbenkian

CANAL S+ / VD
12-06-2020 10:07h

Em entrevista ao Canal S+, o coordenador do fundo de emergência COVID-19 da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) adianta que a instituição e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) fizeram um protocolo para apoiar 42 associações da sociedade civil que prestam auxílio a imigrantes, refugiados e comunidades ciganas com 100 mil euros.

As duas instituições pretendem que estas entidades possam criar respostas às necessidades das populações imigrantes, ciganas ou refugiadas com visíveis vulnerabilidades, como seja a carência de alimentação, medicamentos, testagem ou equipamentos de proteção individual, revelou ainda o Diretor Adjunto do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Sustentável.

Em entrevista ao Canal S+, Pedro Calado adiantou também que a FCG vai financiar, de imediato, 31 organizações com 75 mil euros; enquanto o ACM fica responsável por ajudar 11 organizações com 25 mil euros. As verbas vão permitir auxiliar cerca de 17 mil pessoas já identificadas como estando em risco.

A pandemia da COVID-19 veio acentuar a necessidade da FCG continuar a investir como tem vindo a fazer na área da Saúde e da Ciência, sobretudo através do Instituo Gulbenkian de Ciência (IGC), afirma Pedro Calado.

O coordenador do fundo de emergência COVID-19 da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) lembra que o IGC vai conseguir testar 200 mil pessoas nos próximos meses, um trabalho que está a ser feito em lares e residências para idosos, bem como a uma grande parte da população médica. É “um feito notável” assinala o antigo Alto Comissário das Migrações agora ao serviço da Gulbenkian.

A parceria da FCG e do ACM surgiu após a declaração do estado de emergência em Portugal para minorar o impacto da pandemia nas áreas da Saúde, Ciência, Educação, Cultura e Sociedade Civil.

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