Os cientistas correm contra o tempo em busca de uma vacina contra o SARS-CoV-2. Ainda pairam muitas duvidas por exemplo, sobre o número de doses a administrar ou o nível de anticorpos necessário para uma proteção eficaz ou, ainda, se o vírus sofre mutações como o da gripe.
Dezenas de ensaios clínicos procuram forma de aniquilar o vírus que virou o mundo do avesso. Os velhos hábitos não voltam enquanto não se descobrir uma vacina contra o novo coronavírus. Precisamos dela para sair à rua, livremente, sem nos colocarmos em perigo. A nós e aos outros, sobretudo a população idosa. Ainda são muitos poucos os ensaios clínicos a decorrer em humanos e persistem muitas duvidas. A certeza de que se destina, ao contrário da maioria, a proteger a população adulta e não as crianças. O médico pediatra Eduardo Ribeiro, em entrevista ao Canal S+, explica que os ensaios visam testar a resposta imunológica de cada individuo.
Os trabalhos seguem nos laboratórios, mas ainda há um longo caminho, muitas perguntas ainda sem resposta e também muita “esperança envolvida”, como refere Eduardo Ribeiro.
Mas mesmo com todas as duvidas respondidas, a vacina demora meses, talvez anos a ser produzida a uma escala global. Ainda assim, Eduardo Ribeiro, realça que muito se fez em pouco tempo.