O lucro líquido caiu de 201 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado, enquanto a receita desceu de 6.350 milhões de euros para 6.400 milhões de euros.

As provisões para créditos em mora subiram no primeiro trimestre para 506 milhões de euros, dos quais 50% se devem à pandemia, contra 140 milhões no mesmo período de 2019.

"A administração tomou a decisão clara de permitir que o capital caísse modesta e temporariamente abaixo de sua meta, a fim de apoiar os clientes e a economia em geral neste momento de crise económica", afirmou a empresa em comunicado, mas ficando bem acima dos requisitos regulamentares.

O Deutsche Bank reduziu os custos de pessoal em 6% (contra 2.689 milhões no primeiro trimestre de 2019) e os custos gerais e administrativos também 6% (contra 2.875 milhões de euros).

O CEO (Chief Executive Officer ou presidente executivo) do Deutsche Bank, Christian Sewing, disse na apresentação dos resultados que

"Na crise atual podemos apresentar números robustos e mostrar um forte resultado ao apoiar os nossos clientes em todos os negócios principais", disse o CEO (Chief Executive Officer ou presidente executivo) do Deutsche Bank, Christian Sewing, na apresentação dos resultados.

Os empréstimos do Deutsche Bank aumentaram no primeiro trimestre em 25.000 milhões de euros ou mais 6% que no primeiro trimestre de 2019.

Sewing considerou que Deutsche Bank tem "uma responsabilidade de ajudar a economia e a sociedade a ultrapassar a que é provavelmente a crise mais profunda na história do pós-guerra".