Muitos pais adiaram, e estão a adiar, a vacinação dos filhos com receio da pandemia. Apesar da regra ser “fique em casa” há exceções e esta, é uma delas.
As autoridades de saúde têm repetido continuamente que há atos que não podem esperar e a vacinação é um deles. Há poucas semanas soaram alarmes quando se percebeu que, em Março, os números espelhavam que mais de 13 mil bebés não tinham recebido a vacina obrigatória dos 12 meses que se repete aos 5 anos, a chamada VASPR, que protege do sarampo, parotidite epidémica (papeira) e rubéola. Os receios aumentam porque, como se sabe, não vacinar abre a porta a doenças graves, muitas vezes mortais, tal como o sarampo. O Canal S+ conversou com o médico pediatra, Eduardo Ribeiro, para quem é impensável deitar a perder o sucesso da vacinação. Sem medo de ferir suscetibilidades, afirma que não há desculpa para que uma criança tenha uma doença, que podia ter sido evitada com a toma da vacina. O sarampo é o exemplo.
Aos 5 anos está previsto o reforço que também não deve ser descurado. O pediatra Eduardo Ribeiro, volta a sublinhar que as vacinas salvam vidas.
A Semana Europeia da Vacinação assinalou-se, este ano, entre os dias 20 e 26 de abril. É organizada pelo departamento europeu da Organização Mundial da Saúde, com o objetivo de aumentar a consciencialização para a importância das vacinas na prevenção de doenças. Este ano, a semana dedicou-se a demonstrar o valor da vacinação como um investimento em saúde e bem-estar ao longo da vida.