Esta medida de incentivo, de caráter excecional, foi publicada hoje em Jornal Oficial e consiste "num apoio financeiro às empresas de artesanato, não reembolsável, atribuído por um mês, renovável por três meses", segundo o executivo regional.

O apoio financeiro "corresponde ao pagamento mensal de 666,75 euros por cada trabalhador da empresa detentor de carta de artesão, emitida até 29 de fevereiro de 2020, e sócios-gerentes com descontos efetuados para a Segurança Social", acrescenta uma nota divulgada pelo Governo dos Açores.

O objetivo deste complemento regional é, em articulação com as medidas determinadas a nível nacional, permitir aos artesãos açorianos fazer face às situações tidas por mais urgentes.

Os empresários do setor que se candidatem a esta medida têm como obrigações principais manter a sua atividade e o nível de emprego até ao final de 2020.

O formulário de candidatura está disponível no sítio da internet do Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA), em http://www.artesanato.azores.gov.pt.

A candidatura deve ser remetida para o email craa@azores.gov.pt até ao final do mês de junho.

"Este apoio excecional é um incentivo à manutenção das empresas de artesanato da região, cuja atividade está a ser diretamente afetada pelos efeitos da pandemia de covid-19 com o encerramento das suas instalações, a diminuição da venda dos seus produtos e o cancelamento dos mercados e das feiras direcionadas para o setor", salienta o Governo dos Açores.

Até ao momento, já foram detetados nos Açores um total de 138 casos, verificando-se 34 recuperados, 10 óbitos e 94 casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

Dos casos ativos, 70 estão em São Miguel, três na ilha Terceira, cinco na Graciosa, dois em São Jorge, nove no Pico e cinco no Faial.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 210 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 818 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027 confirmadas como infetadas, e há 1.357 casos recuperados, de acordo com o balanço de segunda-feira da Direção-Geral da Saúde.