Os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 433,1 milhões de euros no final de março, uma diminuição de 312,0 milhões de euros face ao período homólogo, segundo a Síntese de Execução Orçamental hoje divulgada.
“No final de março, os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 433,1 milhões de euros, dos quais 165,4 milhões de euros nos Hospitais, EPE”, indica a Direção-Geral do Orçamento (DGO), adiantando que se trata do ‘stock’ de pagamentos em atraso dos Hospitais EPE mais baixo desde 2011.
Na comparação com o mês anterior, os pagamentos em atraso (onde se incluem os que estão em falta há mais de 90 dias) registaram uma diminuição de 180,4 milhões de euros, de acordo com a informação da DGO.
“Para a evolução homóloga, contribuíram, sobretudo, os Hospitais EPE, que registaram uma redução de 354,4 milhões de euros, parcialmente compensada pelo aumento da Administração Regional em 44,8 milhões de euros”, acrescenta a DGO.
Em março, o passivo não financeiro das administrações públicas – que inclui os pagamentos em atraso – situou-se em 1.556,1 milhões de euros, uma redução de 452,7 milhões de euros face ao período homólogo de 2019.