A Câmara de Guimarães vai comprar 500 ‘tablets’ e outros tantos ‘hotspots’, para resolver o problema dos alunos do 1.º ciclo que não dispõem de condições para o ensino à distância, anunciou hoje o município.
Em comunicado, o município acrescenta que serão também disponibilizados outros 500 ‘tablets’ que eram utilizados nos projetos educativos.
"Desta forma, ficará resolvido no imediato a questão dos alunos do 1.º ciclo, no âmbito das competências da Educação na Câmara de Guimarães", refere ainda o comunicado.
A entrega dos equipamentos será definida entre as escolas e as famílias.
Entretanto, e em articulação com as escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos e as secundárias, também já "decorrem os contactos" para permitir a todos o acesso ao ensino a distância.
Segundo um levantamento efetuado pelas escolas do concelho, 20% dos alunos do 1.º ciclo não têm equipamento tecnológico e 10% não têm acesso à Internet.
No caso do ensino secundário, 10% dos alunos não têm equipamento tecnológico e 5% não têm acesso à Internet.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 176 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 567 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 762 pessoas das 21.379 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".